Amei esse passo estranho que abraço, na prece que envolta comigo permanece. Calcei meus sapatos, andei com as estrelas, defendi a imagem sonhada, olvidada e-vivi. (Eloah)
domingo, 3 de abril de 2011
DEVER DE CASA
Você tampa a panela, dobra o avental, deixa a lágrima secar no arame do varal. Fecha a agenda, adia o problema, atrasa a encomenda, guarda insucessos no fundo da gaveta. A idéia é tirar a tarja preta e pôr o dedo onde se tem medo. Você vai perceber que a gente é que faz o monstro crescer. Em seguida superar o obstáculo, pois pode-se estar perdendo um espetáculo acontecendo do outro lado. Atravessar o escuro até conseguir tatear o muro, que é o limite da claridade. Se tiver capacidade para conquistá-la, tente retê-la o mais que puder. Há que ter habilidade, sem esquecer que a luz é mulher. Do inferno assim desmascarado, é hora de voltar. Não importa se é caminho complicado, se a curva é reta, ou se a reta entorta. Você buscou seu brilho, voltou completa; jogou a tranca fora, abriu a porta.
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Texto Flora Figueiredo - Tela Pino Daeni
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Eloah,
ResponderExcluirConfesso: era tudo que eu precisava "ouvir"...
Vou retirando minha tarja;sigo daqui em direção a minha porta...
(Obrigada por isso!)
Mil beijos!
Lindo texto; e assim vamos nos fazendo mulher!
ResponderExcluirGrande beijo, amiga.
Tais Luso