quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

ANO NOVO




Deixo-me levar pelo otimismo reinante que paira na alma esperançosa de todos que apostam no recomeço.

É o sentimento balsâmico que deslumbra, alivia a alma, empurra as tristezas, amarra e alimenta os sonhos.

É como se a marca indelével do 1º dia do ano viesse carregada de magia e com a certeza envolvente que, inesperadamente, no espaço de um instante, tudo se transformasse.

É  a contingência que nos faz pegar carona neste tempo que vem até nós generosamente, com a promessa de novas oportunidades, um novo ano, novos dias, novas auroras, e a sensação maravilhosa do reinicio da caminhada.

É como se fosse uma nova luz, um movimento desdobrado ,tal qual o sopro da brisa nos dias quentes, o borrifo das marés que aportam nas praias gorjeadas pela canção dos pássaros e o gosto de sereno nas noites calmas.

É como se viajássemos com os pés no chão, o coração nas estrelas e, de luz tecida, a alma entusiasmada reflorescesse outra vez.

É neste renovar constante que se embala e se afaga nossos sonhos e  a vida se firma e dá brilho à nossa, sempre e nova caminhada.



Feliz Ano Novo a todos, e que esta viagem que se reinicia venha revestida de momentos inesquecíveis e muitas felicidades.

Boa Sorte!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

PRECE

Nesta data de Natal quando o coração
 fala mais alto e a emoção faz da alma
 seu abrigo, deixo aqui, o meu desejo,
 em forma de carinho, á todos vocês
 amigos (as) que aqui aportarem.


Que o não seja a palavra da liberdade e
 da opção;
Que o sim venha possuído da força do 
coração e que a aquiescência seja a fonte
 da razão, da emoção e da paixão;
Que o tempo seja o sinônimo de poder
 realizar e que o infinito, na sua pluralidade,
 possa criar e recriar faces amadas;
Que as certezas encantem a alma inocente, 
que indiferente, de repente, na sua esplêndida
 loucura venha abraçar a lua;
Que o canto não seja um pranto e que o
 som brando seja o adejo que prenuncie 
depois do amor um terno beijo;
Que a vaidade exista sim - mas que venha 
despida do egoísmo e da soberba;
Que as sombras sirvam apenas como
 ponto de parada não de chegada e
 que a luz seja o
 lume que norteia as curvas do caminho;

Que a mocidade não se perca nas horas 
contadas e recontadas e que o coração se 
revista e resista na eterna esperança,
 em abundância;

Que os sonhos sejam a aurora que
 mora faustísssima e faça do
ser e do ter real significado.
Que o sorriso e o franco riso 
carreguem de ternura a ventura que
 fulgura e propicia a
 alegria pura.

Que o amor indômito, em festa, 
manifeste os sentimentos e que os
 desejos sejam a harmonia 
que vibra, eleva e dá dignidade a alma.
Que a maldade fique aquém e além
 e que se faça sempre o bem para alguém;
Que as amizades estejam sempre presentes 
e que não falte nunca ombros amigos;
Que as mãos se estendam em
 direção 
a outras mãos e que a inclusão esteja
 presente no coração de todos;
Que o trabalho seja a fonte da vocação e 
o condão da realização;
Que a viagem seja uma trilha luminosa
 e que os pés, ao sair do ninho, no compasso,
 acertem o passo, e na sua inevitabilidade
 emprestem a marcha, o brilho das estrelas, 
o sabor do vento, o calor do sol, o conforto
 da humanidade e o preciosismo da vitória.
Enfim, que a paz seja a constante de
 todo instante.


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

REENCONTRO


A felicidade percorre caminhos inexplicáveis. Pode chegar de mansinho e nos tocar de leve como brisa no primeiro embalo da natureza, ou intensamente, fazendo a vida palpitar e o coração alçar grandes voos.

Deixo-me transportar por este momento mágico do reencontro - riso estampado no olhar e de luz acompanhada, vou caminhando num delicioso torpor.

Longe muito longe visito o tempo, agarro o sonho perdido, a dor das saudades e os aromas esquecidos e abraço o mundo com as mãos recheadas de esperanças.

Tal qual celeste vento, sopro de ternura, a alma  tecida de felicidade , súbita e inesperadamente se irradia –  se transforma em encanto e eterna melodia.

Faço do teu olhar todo o meu espaço, no teu corpo minha morada e das tuas mãos recolho todas as carícias desejadas.

Amante, amada, amorosa e muda, no silêncio que paira , coração ajoelhado, em ti me mesclo e sigo o curso mágico do amor.


sábado, 10 de dezembro de 2011

PARTIDA


Solto as amarras que me prendem
Arranco num sopro
As raízes que me cercam,
Mas presa no meu medo antigo,
Sem referencial,
Perco-me no momento e
Esqueço que existo.




quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

CELEBRAÇÃO - 8 de dezembro

Carregando o tempo que já é distância, sinto o passado escorregando entre minhas mãos e o presente, aqui e agora, no desafio eterno da caminhada que prende e enlaça a vida.

Sinto-me abençoada, iluminada poderosa e capaz por tudo que a vida generosamente tem me proporcionado.

Entre nevoeiros frios, dores, amores, abismos imensos, lágrimas e prantos, fui premiada pela força inerente da alma que vence as dificuldades e é capaz de renascer instante a instante e vislumbrar no caminho brilhos imprevistos, que fazem da minha vida uma história feliz.

Celebro esta data agradecendo o privilégio de encontrar na caminhada pessoas especiais, que despertaram em mim sentimentos de carinho, de amizade, de amor, de paixão e compaixão, levando-me a alçar grandes voos, a carregar a felicidade nas mãos e a viver com plenitude a grande aventura do mundo.

Celebro os bons momentos, recheados de magia, que inundaram a minha alma de luz, de manhãs serenas, brisas e sóis, aromas perfumados, delicadeza, doçura e, sobretudo de amor.

Celebro a minha linda família - lealdade, razão primeira.

Celebro meus novos amigos poetas, que lavram com carícias palavras e sonhos, e dão a vida o brilho merecido.Adornam o caminho e me fazem ver sonhos crescendo, e na sensibilidade, inefável e serena das palavras, os tesouros guardados e alinhavados que só a alma do poeta é capaz de perceber.

Por todas estas benesses recebidas, visto-me, hoje, de festa, coloco o meu melhor sorriso e comemoro com todos vocês meu aniversário

Tim...Tim!


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Devaneio



Não quero o céu em outro lugar, quero-o aqui, de luz iluminado, na morna placidez de teu aconchego.

Quero o tempo eterno, o jorro sonolento do orvalho e muitas flores  para colorir minha alma e  fazer dela novas auroras.

Quero fazer deste tempo, delírio, loucura, repouso, ternura e ante o amor que se extasia terei os pés no chão e o coração nas estrelas.

De suave graça, vestida de lua, na claridade das madrugadas, tomarei o céu de assalto e contigo caminharei pelo infinito.


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