Nunca mais,
Não mais,
Deixarei de viver as alegrias,
Porque, agora, assim vivo,
Inconstante nesse fútil caminhar.
Ao vento vario, hei de combater,
O silêncio das sombras, abater,
A enfunada claridade da desfolhada paisagem,
Da alma cansada,
A voz, desolada afastarei.
Destarte comovida
Carecendo de muito brilho
Empoleirada à luz da lua generosa,
Te, aguardarei,
Divina fonte, balsâmica essência te sugarei.
Meu longo vôo,
Alvissareiro, adejo,
Meu infinito, sonho,
Abaixo do sol serás, meu rochedo sólido
Que ao céu do meio dia me abrigarei.