quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Concurso de Poesias


10 º Concurso On-Line

“ Prêmio Alzemiro Vieira de Poesias

Participe!
Regulamento e Ficha de Inscrição no site do Grupo
 - no link “Concursos”.
Boa sorte!



Eloah Westphalen Naschenweng
Presidente do Grupo de Poetas Livres

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Talvez



Talvez quem sabe...
Talvez o encanto se perdeu
Na loucura inconsciente do tempo
Que fez do sonho, apenas memória.
Talvez a história
Ávida  e revolucionária
Tantas vezes desprovida de coragem,
De vida e de espírito
Fosse luz errante ...e nada mais.
Talvez a ternura desejada,
A brisa e o afeto
Soasse como promessas
E fizesse dos fios da vida
Uma teia apaixonada.
Talvez o desnudo coração
Fizesse da perda maré cheia
E depositasse, em lágrimas,
A dor esvaída.
Talvez do que ficou
Sobrou apenas um sopro lívido
E complacente de amor
Talvez... quem sabe...

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Esperança

Esperança,
Trazes no vento asas de serenidade
Sopro arredio , anseio que flui, agasalha e incerto apaixona
De luar envolta ,te  soltas em festa, gorjeias e cantas.
Como bruma em ermos descampados vestes o sonho de brancura engrinaldada, mística e leve como o alado voo dos pássaros.
Ritual  aéreo, possuis da vida o perfume das rosas ,  essência que viceja livre pelo coração, e gravita.
Sidéreo desejo secreto, feito de ardor, florescência, de sonhos e de paz.
És clarão sobranceiro, caminho de flores, generoso beijo de luz e de fé.

De sonhos gerada,  Deusa da felicidade, feita de viço,  buscas na alma o clamor e  a emoção eterna do amor.


sábado, 10 de maio de 2014

Amor e Dor de Mãe

Minha homenagem à todas as mães e a você especialmente que visita meu Blog.

"Sei de mulheres tristes, submissas, violentadas, mutiladas, perseguidas e queimadas - sem espaço e sem vida.
Sei de mulheres sedentas, esfomeadas, desgastadas do tempo, da dor, do medo, 
das amargas mágoas e das cicatrizes incuráveis.
Sei de mulheres, que como tantas 
carregam nos ombros a herança
 sombria de Ser - alimentando-se de inquietudes, desesperanças e lágrimas 
que calam fundo na alma e deixam rastros na história.
Mas eu sei também, que estas 
mulheres no tempo, no espaço da
 vida, escondem as dores, descoram as tristezas para que no aconchego de
 seus braços possam transformar o 
silêncio da alma em ternura, abrigo e acalanto para seus filhos.
Sei da sua acordada fé, sua tenacidade, resistência, sua doação, sacrifício e a
magia da doçura que se faz leveza intensa e sempre maior.
Sei que suas mãos 
perpassam, confortam, agasalham 
e transmitem no afago o afeto absoluto
 e pleno do amor, que resiste e persiste  no seu coração de Mãe.
Transcendência, dádiva generosa,
 catarse purificadora, que faz da mulher
 e do seu amor, o amparo único 
e insubstituível no coração dos  filhos amados,agora e sempre."
  

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Tira Tuas Sandálias


Tira tuas sandálias
Pisa na seiva de que é feita a vida
Sinta entre os dedos o sargaço morno
Que se embaraça na umidade prazerosa
Deixa-te perder por um instante na deliciosa letargia
A solidão que carregas se prende no mar sem fim.
Nas ondas que banham o verde das algas, solta teus sonhos,
Inunda tua alma e flutua beatificada.
Faz do vento murmuro que se espalha e da voz da natureza e dos pássaros marinhos a energia que te afaga.
Ouve,
A canção geme iluminada pela lua soberana, atravessa as sombras, mergulha transfigurada e repousa na limpidez das águas.
Miragem de luz, fresca madrugada.
Perfeito esplendor
Acorda,
Agarra – te a vida e esgota teus sentimentos
As palavras presas se agitarão errantes.
Siderado entre o desejo do grito e o pacífico anseio da quietude, captura a esperança.
Em prece solitária, hás de segredar trêmulo e redivivo,
Todo amor fecundo e livre, que sobrevive enraizado como as algas na perfumada e densa escuridão.
Mar de luar estrelado, perfeito, cativo e eterno sentimento.
Dócil companheiro!



domingo, 23 de março de 2014

Senões


Borro a vida de senões
Deixo as certezas serem carregadas, pelo tempo em desalinho.
Tenho dúvidas!
Sou refém deste movimento de desaceleração.
Fecho-me na dor da minha solidão.
Estendo minhas asas, quero voar. Nem a lentidão do ato é capaz de me levar além.
Estou perdida nas minhas vontades.
Não escuto minha própria voz. O som se perde e se espalha no silêncio e se escora na esterilidade da alma
Sei que não é omissão, nem teimosia - é trégua, é tempo para deixar a vida se alinhar, curar – se, repaginar a história, para então expor a imaginação, reviver os sonhos e fazer do amor regresso.



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