Tenho um poema submerso no meu peito
Rompendo meu silêncio e minha solidão
Sacudindo minha alma
E espiando meus sentimentos.
Tenho um poema bem guardado
Com recantos de cores de outono
Adormecidos e insinuando-se em meus
segredos.
Tenho um poema alinhavado
De lembranças a flor da pele
Com o suave olhar urgente do tempo
E o retrato da vida florescida.
Tenho um poema infinito
Que não cabe nas palavras
Tem a ternura de um amor antigo
Seu voo é longo, me escapa as letras
Tenho um poema submerso no meu peito
Guardado assim...
Que lindeza de versos amiga Eloah
ResponderExcluirO teu poema não cabe nas palavras
e não palavras para enaltecê-lo
Portanto digo apenas: VISCERAL!
Um beijo grande
E que bom que este poema existe, e pulsa, e sai!
ResponderExcluirMuito bela a imagem que escolheu!
ResponderExcluirEloah, são sensíveis, ricos e encantadores seus versos. Os poemas habitam o sentir, voam pelo fora e pelo dentro, tentando se materializar. E você sabe fazê-lo de forma especial. Bjs.
Olá Eloah!!!
ResponderExcluirDepois de ler, diversas vezes, esse seu poema, cheguei a conclusão de que a operação preferida de um, verdadeiro, poeta é a divisão.
E, neste caso, dividir é compartilhar sensibilidades, é espalhar o amor e o encantamento... Que bom que ele saiu para passear por este, fantástico, blog!!!
PARABÉNS ELOAH!!!
Pois é, querida poetisa, quando se tem um poema guardado no peito, não há palavras que o deem à luz.
ResponderExcluirPacientemente, aguarda-se o momento que ele queira nascer para que ele viva em plenitude no coração de quem lê.
E conseguiste!
Beijinho grade!!
Uma lágrima teimosa insiste em falar por mim.
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