Um vulto
aparece.
A criança que
existe em todos nós, sorri.
O vulto
saltitante estremece, para, olha, continua.
Canções ,
letras e notas vibram
E a criança
que existe em nós, sorri.
Borboletas
esvoaçantes, folhas,
Tonalidades,
nuvens e flores encantam
E a criança
que existe em nós, sorri.
Tijolo a
tijolo, numa mistura de sonhos e esperanças vamos
Construindo,
palmo a palmo
Um fulgurante
castelo
E a criança
que existe em nós, sorri.
O vulto
também sorri.
As nuvens
dançarinas eternas expiam o vulto
E entre a
coreografia da natureza o céu se tinge de anil.
O vulto que é
menino sente o coraçãozinho se encher de
Felicidade.
E, então, a
ternura vai penetrando devagarinho,
Se
aconchegando, se instalando,
E no âmago a
beleza de ser gente
Começa a
vibrar.
Os dias
caminham, caminham
O tempo que
para nós tem idade, envelhece.
As nuvens
dançarinas eternas chocam-se e de seus olhos
Mil lágrimas
se derramam.
O vulto que
era menino
Se perde
entre as flores estateladas na sarjeta,
E a criança
que existe em nós,
Não sorri
mais...
Lindo demais! E temos que fazer com que a nossa criança permaneça em nós! Precisamos dela! beijos,chica
ResponderExcluirSimplesmente LINDO!!
ResponderExcluirTão triste quando nossa criança interior adormece.
Beijos de saudades querida amiga Eloah.
A dureza da vida tenta tirar a criança que existe em nós,por vezes até o sorriso de esvai,buscar esta criança se faz eminente dentro de nós,bjo linda saudade!
ResponderExcluirQue a criança que existe em nós nunca deixe de sorrir.
ResponderExcluirNostálgico e belo.
Beijinhos
Maria
O contínuo ciclo da vida, os que chegam e os que se vão...o tempo não pára, mas temos o poder de trazer os tempos inocentes, pela criança que existe em nós, até o fim do tempo de cada um...
ResponderExcluirSaio sempre encantada!
Beijo, Eloah,
da Lúcia
Um triste momento, este no qual a nossa criança deixa de sorrir... lindo demais!
ResponderExcluirÉ preciso deixar acesa a chama da nossa inocência, mesmo sabendo que nem sempre é possível...
ResponderExcluirQuando perdemos essa inocência, já em fase adulta, tudo fica mais complicado e meio sem esperanças...
Um abraço
Bom dia, Eloah. Lindo demais. O tempo passa, a vida toma rumos diferentes de outrora, o tempo vai-se em dias e a criança fica ocupada entre tantas coisas, que esquece, que embora o tempo tenha passado, os anos estejam avançando mais e mais, o que nos sustenta mesmo, é a criança interior responsável pelas nossas emoções libertas, o riso, o choro, a naturalidade de fazer acontecer e de ser autêntica!
ResponderExcluirBeijos na alma e lindo dia pra você!
Querida Eloah:
ResponderExcluirO seu poema é deslumbrante. No fundo relata a realidade da vida: nascemos , crescemos e murchamos. O certo é que, no entretanto,vivemos e seja qual for idade, há sempre uma criança dentro de nós.
Aguardo uma visitinha sua no meu cantinho.
Afagos no coração.
Boa Páscoa
Beatriz de Bragança
Essa criança que existe em nós...Sempre travessa...!
ResponderExcluirElohamiga
ResponderExcluirVogando pela blogosfera, sem rumo definido, encontrei-te no blogue da Manuela Barroso, Vim até cá – e gostei. Foi uma boa dica. Se não tivesse gostado, também to dizia. Sou pão, pão, queijo, queijo; ou como na tropa aprendi: serviço é serviço; conhaque é… conhaque.
Vou a caminho dos 72 aninhos. Sou virgem (20/09/41, para efeitos de prenda…) mas tenho, temos, a Raquel e eu, três filhos, três noras/filhas, quatro netos e uma neta. E vamos fazer 50 anos de casado – ai o que eu tenho sofrido para aguentar tamanha cruz… Bodas de ouro? Nada, não. Na verdade, bodas de felicidade.
Gosto de ser brincalhão e brejeiro com quem mo merece – e mo permite e me responde no mesmo tom. A minha Travessa do Ferreira (http://aminhatravessadoferreira.blogspot.com ) pode ser o exemplo do que adoro gozar: enfim, sou um velhote que persiste em ser jovem… da cabeça… de cima.
Como aqui vim e como Amor com Amor se paga, espero por ti, pelos teus comentários e pela tua (per)seguição. O mesmo já aqui fiz, ou seja: já faço parte dos teus seguidores. Podes entrar na minha Travessa que então será também tua. Isto é, nossa. Não pagas portagens, não te cobro impostos, incluindo o IVA a 23%.
Peço-te desculpa deste escrito que é maior do que a légua da Póvoa; mas tentei meter o Rossio na rua da Betesga e aqui está o desastroso resultado. Enfim, eu sou realmente assim, maluco e orgulho-me de o ser. Sou mais de prosa, mas gosto também de poesia e de quando em vez faço umas quadras, uns sonetos, ou seja coisas do antigamente…
Qjs = queijinhos = beijinhos
_________________
NB – Este texto é estereotipado. Não tinha, nem tenho, nem teria tempo de o escrever a cada um, um por um. Mas não entendas isto como falta de consideração ou despautério. Mas posso assegurar-te que quando se é reformado é quando se trabalha mais. E ainda: um jornalista nunca se reforma – no papel, sim, na mentalidade, nunca.
A inocência não resiste à passagem do tempo. A vida nos coloca no chão, para sentirmos a realidade. Mas não podemos deixar triste a criança, pois seu sorriso nos torna melhores e nos alimenta a esperança, mais uma vez. Bjs.
ResponderExcluir