terça-feira, 7 de setembro de 2010

NEM SEMPRE

Nem sempre o bastante é o suficiente
E o poder do amor, primavera.
Nem sempre o sorriso é o bálsamo da procura
E o estar só, caminho solitário.

Nem sempre a aurora peregrina é luz divina
E o tempo, perfeito lume.
Nem sempre o carinho é festa
E a mão, um gesto terno.

Nem sempre a noite é estrela guia
E a escuridão, perfeito esconderijo.
Nem sempre o lamento é um grito
E a música, uma visão sonora.

Nem sempre o coração é cadenciado solo
E o encanto, um belo sonho.
Nem sempre a poesia é uma quimera
E saudades, uma simples espera.

Nem sempre o gozo é rima fulgida
E o corpo, delírio puro.
Nem sempre a vida é seara abundante
E os caminhos, veredas repousantes.

Nem sempre o olhar é um sobejo beijo
E a alma, gentil e luminosa.
Nem sempre o efêmero é curto espaço e prefácio
E o eterno, verdadeiro.

Nem sempre o orgulho é fonte cristalina
E o que nos falta, a nós escapa.
Nem sempre a ilusão é fantasia indefinida
E as sombras, uma nuvem perdida.

Nem sempre o amor é insano
E a dor, perda ou dano.
Mas sempre é sublime canto
Hora da aurora - augusto e muito humano.
(Eloah W.N.)



Um comentário:

  1. Obrigada também.
    E é bom fazer parte desta tua história.
    É. Nem sempre a vida é como a gente sonha a vida...
    Lindo, lindo!

    ResponderExcluir

De fragmento em fragmento vou compondo a minha história.Obrigada por fazer parte desta historia.

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