Amei esse passo estranho que abraço, na prece que envolta comigo permanece. Calcei meus sapatos, andei com as estrelas, defendi a imagem sonhada, olvidada e-vivi. (Eloah)
sexta-feira, 31 de janeiro de 2020
segunda-feira, 27 de janeiro de 2020
Valsa Derradeira
Valsa Derradeira
Quero dançar esta valsa derradeira, para que o
tempo imóvel possa recolher e trazer luares perdidos e na alma o tremor e a
agitação à espera de um longo voo.
Nas cores de auroras e no calor abrasado do sol
anunciante, em tuas mãos buscarei o toque seguro e no encanto o compasso e o
descompasso de um coração esperançado.
No ritmo e nos volteios cautelosos e tímidos dos
passos terei teu sorriso abrandado e o teu olhar cheio de luz.
Verei a emoção mover-se agarrando-se ao momento, e
no arrepio da pele espantada o renascer mudo de um sentimento que se redime.
Alheia e silenciosa, serei a quieta planície, a
terra que revolta cria novas raízes, a rústica planta perdida, as
flores faceiras, as rosas rainhas, o eco e o
suspiro do mundo, a chama viva e a alma
do universo.
Agarrada a este
céu de encantos que no tempo o amor guardou, cúmplice deste sonho que nos enleia, farei deste
momento íntimo, mesmo que por segundos,
o céu que pleno revoa.
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Livro Mosaico de Sntimentos,
Prosa Poética
domingo, 26 de janeiro de 2020
No Tempo das Saudades e das Caminhadas
Amigas, eternas amigas!
Muitos sorrisos
e gargalhadas
também.
Por que não?
Entre taças de
vinhos
a conversa rola
dividindo a vida, os
sonhos,
os sucessos, as viagens,
e as perdas também.
O tempo vai
escorrendo
selando a amizade
e enfeitando a
bagagem das memórias
no tempo das
saudades e das caminhadas...
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edição 2019,
Livro No tTempo das Saudades e das Caminhadas,
Poética
sábado, 25 de janeiro de 2020
PORQUE HOJE É DOMINGO
Porque hoje é domingo
Porque hoje é domingo e a pressa descansa.
Porque o tempo corre devagar como quem, tranquilamente,
deixa a alma do universo se harmonizar.
Porque na morosidade que se enrosca no meu leito a
esconder-se em meus lençóis, sinto a beleza do dia que se infiltra na janela
enfeixada por este fio de luz que transcende nas cortinas.
Porque o silêncio veste a quietude da manhã ao som da brisa
que passa beijando a natureza com a leveza e o carinho, transfigurados.
Porque serena a voz do amor que não ousa, mas sente; achega-se,
lentamente, como música que ressoa e faz das memórias um templo de oração.
Porque aceito as lembranças adormecidas para voar no
infinito, como as aves em sua fulgurante graça a abanar suas asas deixando-se
simplesmente levar.
Do meu livro " Porque Hoje é Domingo".
O lançamento foi em abril na 33º Feira do Livro em Genebra/Suiça no stand da Cultive Litterature Art Solitarité.
Revista Portugal Mag.Paris/França- Editor Adélio Amaro - março 2019
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