quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

UM BELO PRESENTE

Eu em Lisboa no Miradouro do Castelo São Jorge/junho 2015

Daniel Costa escritor e poeta  mora em Lisboa/Portugal.Tive a oportunidade e felicidade de conhecê-lo quando em passeio em Portugal. Daniel tem um vasto currículum com várias obras literárias publicadas. Sinto-me honrada de receber de presente este lindo poema.
ELOAH POETISA
Mulher bonita, deve dizer-se à guisa
Naschenweng de imperatriz
Eloah poetisa
Westphalen de directriz
Terá outra frisa,
Outra nacionalidade por raiz
Porém a Lusofonia, é a sua divisa 
Da cultura mediatriz
Passou por Lisboa com porte de papisa
Naturalmente, do europeu País!
Eloah poetisa
À poesia deu estímulo feliz
Sempre a inclui na bagagem, a frisa!
O poeta que a encontrou, é quem o diz
Quem o afirma, quem o profetisa!
O seu charme, a beleza, com a cultura condiz,
A sua descrição a mediatiza, 
Aromatiza, o espaço que torna matriz!
Eloah poetisa
No seu espaço traça a bissetriz,
O espaço pisa e o espaço frisa
A capacidade emerge do seu peito, em jeito de atriz
Eloah poetisa!


Daniel Costa

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Tenho um Poema



Tenho um poema submerso no meu peito
Rompendo meu silêncio e minha solidão
Sacudindo minha alma
E espiando meus sentimentos.
Tenho um poema bem guardado
Com recantos de cores de outono
Adormecidos e insinuando-se em meus
segredos.
Tenho um poema alinhavado
De lembranças a flor da pele
Com o suave olhar urgente do tempo
E o retrato da vida florescida.
Tenho um poema infinito
Que não cabe nas palavras
Tem a ternura de um amor antigo
Seu voo é longo, me escapa as letras

Tenho um poema submerso no meu peito

Guardado assim...

sábado, 31 de outubro de 2015

BATON VERMELHO




Tocada de graça

Florescida sedutora
Vermelho batom.
De renda guarnecida
Lá vai ela!
Gosto de beijos
E desejos no olhar,
Estampado em pura paixão.
Audaciosa desfila assim
Por onde passa
Celebra a vida
Invadindo quereres.
Como um dia de festa
Traz dentro da alma
Urgências, premências
Convite e promessas.
No largo sorriso
Na boca  vermelho carmim
Carrega a ousadia
De ser o que é.




sábado, 29 de agosto de 2015

VIVER


VIVER

Viver é terra fecunda
Espaço amplo de branda luz
Berço e abrigo
Feito espanto, feitiço e promessa

Na longa jornada.
Desdobrada, desordenada,
Colhe perfumes matinais,
E nos tons da graça
E dos sonhos roubados,
A essência e vivência.

Tem cheiro de noites serenas
E o doce gosto de lua cheia.
Na quietude abre-se e fecha-se em ciclos
Como as acácias que nascem, morrem e renascem.

É tempo como vento que passa
Inesgotável de esperança e mudança
Onde o coração voeja
Em líricos versos
Despindo-se em poesia
capaz de acender o peito
E nos fazer voar.





sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Escrever



Escrever é mexer, remexer, buscar, plasmar e moldar sentimentos.
É pegar carona nas alegrias, refugiar-se muitas vezes no escuro da solidão, demolir fantasias e montar retalhos de amor.
É fazer das palavras festa em cada flor, perfume que exala, celeste vento e outras vezes sonhos que se dobram e se espedaçam.
Partilhar doces loucuras, perseguir simples imagens, se fartar de quimeras e vãs esperas.
Traçar com graça a fé que mescla e suaviza, macia e invisível, os intensos sopros da vida.
Viver, florir e sangrar é a vida que nos ceva, fluente, benfazeja e dá sentido a glória de existir



quarta-feira, 5 de agosto de 2015

SOU


Sou reflexo do tempo que busco
Da fúria, do desafio,
Da fantasia, verdade,
E encantamento...
Que permanece.
Imortal te faço
Reconheço
Protegida pela leveza que corre,
Escorrega e voa
Para além dos sonhos.
Das asas faço flores
Vagando num mar de desejos,
Inconstância e quereres
Invadida,
Sinto-me forte
Solto as barreiras, crio raízes
Fertilizo meus sonhos.
Tenho pressa
O tempo não descansa entre as luas
Em segredo, abraçada pelo vento
Serei teu mundo
E tu serás
A vida, o amor, o ardor,
A sede, a esperança e a suave melodia
Porque é aqui
Em nós
Que a eternidade principia.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

SERENIDADE



Desembrulho meus versos,
sou serenidade.
Abraço o mundo com as mãos
recheadas de flores e
entoo uma nova elegia.
Busco uma nova chance.


terça-feira, 28 de julho de 2015

INSÔNIA


Na batida das horas
O  sono se gasta
Consome o tempo
Devora a imaginação
Nas idas e vindas...voa
Nem mesmo as sombras
Nem o apagar das luzes
São capazes de deter
A dança dos pensamentos
Que germinam no inconsciente
E se vestem de cálidas esperanças.
Abrem-se frestas no silêncio das profundezas da alma.
No peito vagam searas e doces remansos,
Como beijos de auroras
No sono perdido, sem máscaras, nem pecados
Caminham os sonhos
No corpo em desalinho vestígios de dor,
Desejo, amor e saudade.
No olhar preso no nada o
cansaço empalidecido ,violado, purificado.

No pensamento ficam queixumes, crenças, segredos, solidão, afeição e ... a lentidão compassada do tempo. 

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Feliz Ano Novo!


Feliz Ano Novo a todos, e que esta viagem que se reinicia venha revestida de momentos
inesquecíveis e muitas felicidades.
Boa Sorte!



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